Dunga

De um jogador que foi descrito como medíocre e como o principal vilão pela derrota da campanha brasileira na Copa da Itália em 1990 a ser o capitão festejado pelo título da Copa conquistada em terras norte-americanas em 1994, o gaúcho Carlos Caetano Bledorn Verri, de 46 anos, hoje pode se dizer um vencedor no futebol, diante de sua carreira de jogador e, como treinador prodígio da seleção brasileira de futebol nesta próxima Copa da África do Sul, a ser disputada daqui muito em breve.

O Jogador

Desde suas primeiras aparições em campo pelo Internacional de Porto Alegre em 1983, o gaúcho Dunga sempre se destacou pelo espírito de liderança em campo, aliado ao fato de uma raça impressionante durante o período em que estava disputando uma partida.
O gaúcho ficou exposto à uma das maiores injustiças de que o futebol brasileiro e mundial pode desferir a um atleta, pois em 1990 o técnico Sebastião Lazaroni quis mudar a fama e o jeito do futebol brasileiro, caracterizado muito mais pela arte e ofensividade do que pela força e destruição, e, convocando uma seleção mais baseada na força do que no talento, naufragou veementemente na Copa de 1990, sendo então aquele time marcado injustamente como a “Era Dunga”

Jogador

A Volta por Cima

Quatro anos após ser estigmatizada como perdedor por jogadores e técnicos do mundo inteiro, Dunga retorna a uma Copa do Mundo pelas mãos de Carlos Alberto Parreira, que monta um time razoável, mas com dois dos melhores atacantes do mundo, que garantem ao Brasil o quarto título mundial e a redenção do antes fuzilado Dunga para erguer a taça de campeão como capitão e simbolizar uma imagem muito melhor ao volúvel público que os assistiam.

Seleção

O Adeus Internacional

Voltando para sua última Copa, em 1998 pelas mãos do legendário Mário Jorge Lobo Zagallo, Dunga era novamente o capitão e agora o símbolo da vitória anterior, mas que um confuso desfecho de bastidores, deixa com que os anfitriões levem o título e que desmerecidamente o nosso capitão não levasse um título que, em valores normais ante a obscura situação de final de campeonato que absorveu àquela data, seria certo à consagração dos brasileiros e de seu capitão.

O Final

Depois de uma carreira vitoriosa de 16 anos como profissional, onde passou por grande s clubes como Internacional, Corínthians, Vasco da Gama, Santos, Pisa, Fiorentina e Pescara da Itália, Stuttgart da Alemanha, Júbilo Iwata do Japão e por fim o clube que o revelou para o futebol, seu Internacional, foi peça importante para o clube na sua última passagem como jogador, marcando mais três dos seus 50 gols como jogador profissional, livrando o colorado de um rebaixamento do Campeonato Brasileiro de 1999, e marcando seu último gol na vitória por 3×0 diante do XV de Novembro pelo Campeonato Gaúcho de 2000, Dunga é um personagem nunca esquecido, seja pela sua luta, seja pela sua teimosia ou pela forte personalidade, e desejamos aqui um bom trabalho e sorte ao nosso treinador.

Treinador

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Categoria(s) do artigo:
Atletas

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