Tim Maia

Tim Maia, nome artístico de Sebastião Rodrigues, nascido no dia vinte e oito de setembro do ano de 1942, foi um grande cantor brasileiro, além de maestro, empresário, instrumentista e produtor musical. A cidade do Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro foi onde ele nasceu, e foi no seu bairro natal, a Tijuca, onde ele acabou passando grande parte de sua vida.

Sua juventude foi marcada por companhias que tinham tanto talento quanto ele para a música e para a arte, como Erasmo Carlos e Jorge Bem Jor, por exemplo. Tim Maia iniciou no meio musical a partir de sua participação na bateria do grupo Tijucanos do Ritmo, que era um grupo musical da Igreja do Capuchinhos, onde um tempo depois passou a tocar violão também. Nessa época, ele era mais chamado pelo apelido de “Babulina”, devido à música “Bop a Lena”, de Ronnie Self. Foi Tim Maia que promoveu a formação do grupo “The Sputniks”, no ano de 1957, cujos participantes eram, além dele, Arlênio Silva, Wellington, Edson Trindade e o grande atual rei Roberto Carlos. Esse grupo ganhou bastante fama nacional após realizar uma participação em um programa da TV Tupi que se chamava “Clube do Rock”.


Dois anos depois, o grupo já tinha se acabado, e Tim Maia, conhecido como “Jim”, foi para os Estados Unidos da América para estudar inglês e foi onde acabou entrando em contato com o estilo musical “soul music”, que acabou sendo o gênero em que iria se destacar no futuro. Foi com esse estilo de música que participou de um outro grupo musical, o chamado “The Ideals”, em que realizou um grande feito: o auxílio na composição da música “New Love”, juntamente com Roger Bruno, e que posteriormente foi gravada com a participação de Don Payne e de Milton Banana, contrabaixista e percussionista, respectivamente.

Quatro anos depois, ele acabou sendo obrigado a voltar para o Brasil, após ser deportado devido a posse de drogas e a roubo. Apesar disso, aqui em seu país de origem, nos três anos que se decorreram desde então, Tim Maia acabou se lançando com a sua voz peculiar ao fazer grande sucesso a partir da gravação de discos cujas músicas estouraram em todo o país, como “Gostava tanto de você” e “Não quero dinheiro (Só quero amar)”, por exemplo. Até hoje seu nome carrega o apelido carinhoso de “Síndico do Brasil”, apelido esse dado por seu amigo Jorge Bem Jor, na música intitulada “W/Brasil”.

A partir dos anos 1990, Tim Maia iniciou sérios problemas, principalmente relacionados ao uso de drogas ilícitas, o que parece assolar grande parte dos artistas até hoje, principalmente cantores e compositores, como ele era. Outro fator de complicação, principalmente com relação a problemas de saúde, era a sua obesidade mórbida que, a cada ano, se agravava mais e lhe trazia cada vez mais intercorrências. Após não conseguir realizar um show no Teatro Municipal de Niterói, no dia 15 de março do ano de 1998, Tim Maia acabou deixando o local em uma ambulância, onde acabou sofrendo duas paradas cardíacas e vindo a óbito, em seguida.

Sua belíssima trajetória de contribuição para a música brasileira deixou um legado mais belo ainda, a partir de sua influência e de seu exemplo para diversos artistas, até os dias de hoje, principalmente no que diz respeito a alguns de seus familiares que seguem os seus passos, como seu filho Léo Maia e seu sobrinho Ed Motta, por exemplo. Sem dúvida, Tim Maia faz jus à seu título de maior cantor brasileiro de todos os tempos e de nono maior artista de toda a história da música brasileira, de acordo com o ranking trazido pela revista Rolling Stone Brasil.

Gostou? Curta e Compartilhe!

Categoria(s) do artigo:
Cantores

Artigos Relacionados


Artigos populares

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *