O Cineasta
Formado durante a segunda fase do chamado movimento Cinema Novo, Arnaldo Jabor começou seu trabalho como cineasta, em 1967, com o inovador documentário “Opinião Pública”, um documentário critico da sociedade brasileira. Durante o a ditadura, Arnaldo Jabor surpreende, usando caminhos metafóricos para driblar a censura imposta pelos militares, lançando o filme “Pindorama”, em 1970. O próximo filme “Toda Nudez Será Castigada”, em 1973, que acabou se tornando um grande sucesso do cinema brasileiro , foi uma adaptação de uma peça de Nelson Rodrigues.
Com enfoque diferente que os anteriores, o bom filme conta a história de uma prostituta que se envolve com um viúvo, nesse filme, Arnaldo critica os costumes e a hipocrisia da moral burguesa brasileira. Outros filmes lançados pelo cineasta foram: “O Casamento”, que expunha os problemas sexuais e comportamentais na sociedade brasileira; “Tudo Bem”, que recebeu o prêmio de Melhor Filme no Festival de Brasília, a obra ironizava as contradições da nossa sociedade e seus fracassos; e “Eu sei que vou te Amar”, foram ótimos filmes, recordistas de bilheteria, que ganharam prêmios e consagraram grandes atrizes como Fernanda Torres e Sônia Braga.
O Colunista
Durante o governo Collor, circunstancias ditadas pelo governo acabou com a produção do cinema no pais. Assim, Arnaldo Jabor teve de procurar um novo ganha-pão e o encontrou na Imprensa. Estreou como colunista no jornal O Globo, em 1995, mais tarde também na Rede Globo, atuou nos seguintes telejornais: Jornal Nacional, Bom Dia Brasil, e na Radio CBN. Tornou-se admirado e criticado por diversas pessoas, por ter um estilo irônico em seus comentários, que são amplos, e abrange vários temas, que vão de políticas até preconceito. Um dos últimos trabalhos realizados tornou Arnaldo em um homem bastante famoso, foi a coluna relacionada sobre o Twitter, postada na coluna do Tempo, chegou a entrar no Trendding Topics Brasil.
O Escritor
Arnaldo Jabor escreveu no total de 6 livros em sua carreira como escritor. Um dos lançamentos mais conhecidos é Pornopolítica (2006), mas não podemos esquecer de Amor É Prosa, Sexo É Poesia (2004), que também fez sucesso em seu lançamento. Não podemos deixar de citar os demais livros, são eles, “Os canibais estão na sala de jantar” (1993), “Sanduíches de Realidade” (1997), “A invasão das Salsichas Gigantes” (2001) e “Eu Sei Que Vou Te Amar” (2007). Arnaldo Jabor é assim, um homem que através da mídia e publicações não perde tempo em “cutucar” a sociedade, chamar atenção à temas vistos até hoje como Tabu, temas referentes a sexualidade, política e preconceito estão presentes em todas suas obras, como um ACORDA para a nossa sociedade.
eu acho muito bom o seu trabalho,eu acho muito importante para os adolecentes aprederem mais sobre avida….