Biografia
Manuel Francisco dos Santos nasceu em 28 de outubro de 1933, e ficou conhecido pelo apelido de “Garrincha” , foi um extraordinário ponta-direita da seleção brasileira de futebol e que ajudou a equipe a conquistar para o Brasil as Copas do Mundo de 1958, e 1962, jogando a maior (e melhor) parte de sua carreira profissional para o Botafogo.
A FIFA o considera como o melhor jogador brasileiro depois de Pelé, e em 1999, foi igualmente classificado pela IFFHS, que votaram em Garrincha como o segundo melhor jogador brasileiro de todos os tempos, apesar de muitos historiadores de futebol pelo mundo refere a ele ser pelo feitos, igual a Pelé. Ele é considerado como o melhor driblador da história do futebol.
Alegria do Povo
Garrincha também era conhecido como Mané (abreviação de Manuel) por seus amigos. O combinado “Mané Garrincha” é comum entre os fãs no Brasil. Devido à sua imensa popularidade, ele também foi chamado de Alegria do Povo ou Anjo de Pernas Tortas.
Conhecido por seu impressionante controle de bola, driblando com competência, Garrincha também possuía um chute feroz, com um ou outro pé e era um talentoso especialista em bola parada. Exemplos de sua capacidade de chute são seus gols em Copas do Mundo contra a Inglaterra em 1962 e a Bulgária em 1966. Ele também era capaz de girar sobre si mesmo em alta velocidade, jogava que usava freqüentemente.
Os numerosos ataques e oportunidades de gol que gerou, principalmente a partir de jogadas individuais na ala direita, que muitas vezes terminava em um passe preciso para um companheiro em posição de marcar. Isso ocorreu nos dois primeiros gols do Brasil na final da Copa do Mundo de 1958.
Contrastes
O sucesso que teve na carreira de jogador de futebol tinha grande contraste com sua vida pessoal. Ele bebia muito durante toda a sua vida, e por isso se envolveu em vários acidentes graves, nomeadamente em um acidente com um caminhão, em Abril de 1969, que matou sua sogra. Ele foi casado duas vezes, primeiro com Nair Marques em 1952 (eles se separaram em 1965), uma operária de fábrica de Pau Grande, com quem teve oito filhas, e o segundo com Elza Soares, uma cantora de samba com quem se casou em 1966, e se separaram em 1977. Elza Soares também tinha se casado antes, e a imprensa nunca aceitou bem este casamento.
Garrincha morreu aos 49 anos de cirrose do fígado, após uma série de problemas financeiros e conjugais. Aparentemente, foi um herói esquecido – seus últimos anos foram infelizes e obscuros – mas seu cortejo fúnebre, que saiu do Maracanã, indo até sua cidade natal, Pau Grande, atraiu milhares de fãs, amigos e antigos jogadores para prestar sua solidariedade. Em seu túmulo consta: “Aqui descansa em paz aquele que foi a alegria do povo – Mané Garrincha”. Após sua morte, o Governo Federal nomeou o estádio da capital com o nome do ilustre jogador.