Perfil de Duke Ellington

O grande compositor de jazz, líder de orquestra e pianista Duke Ellington, mais conhecido como Duke, nasceu em New York, no dia 29 de abril de 1899 e morreu em 1974, no dia 24 de maio.

O músico é reconhecido como uma das figuras que mais influenciaram o jazz no início da década de 1920 até os anos de 1960. Porém, suas canções se tornaram imortais e até mesmo nos dias atuais, Duke serve de inspiração e de referência. Não é a toa que ele considerado o maior compositor de jazz que os Estados Unidos teve em todos os tempos.

Podemos destacar alguns dos seus maiores sucessos: Satin Doll, Take the a train, Mood Indigo, Rockin’ in Rhythm, Caravan, It Don’t Mean a Thing e Sophisticated Lady.

Entre os anos de 1920 e 1930, Duke ao creditar as suas canções, dividia os feitos de compositor com Irving Mill,s, que naquela época era o seu manager. Mas, isso mudou depois que os dois tiveram um atrito e Billy Strayhorn ocupou o lugar de colaborador de Duke. A parceria começou em 1940 e durou até que Billy falecesse, o que aconteceu no final da década de 70. Porém, nem sempre o nome dos dois apareciam na composição,c omo era a parceria com Irving.

Um curiosidade sobre as canções que fazia Ellington é a sua busca em fazer de modo que os músicos estivessem à vontade com elas, por isso, ele buscava adaptá-las respeitando o talento de cada um deles. Não foi à toa que muito dos seus músicos ficaram toda a vida ao seu lado.

Biografia de Duke Ellington

Ellington não era filho de músicos, o pai era um desenhista da marinha e que ainda fazia um “bico” de mordomo na Casa Branca para completar o orçamento, James Edward e a mãe, dona de casa, Daisy.

Apesar de ter crescido bem longe da música e tendo o baseball como a grande paixão, o primeiro trabalho de Ellington foi bem longe de tudo isso. Duke era vendedor de amendoim e não por acaso, era uma forma de ver os seus ídolos do baseball enquanto trabalhava.

Aos sete anos de idade, Duke teve o seu primeiro contato com a música, começou a fazer lições de piano e com toda a sua dedicação não demorou a se profissionalizar. Com 17 anos era pianista profissional.

Já íntimo da música, Duke foi estudar em uma importante escola de música e aproveitava cada minuto livre para ouvir grandes pianistas. As suas primeiras apresentações foram em clubes e cafés nas proximidades do seu endereço, mas acabou não completando a escola de música. Preferiu seguir trabalhando como pianista.

Ellington deu a sorte de ter encontrado pessoas que o incentivaram a seguir em frente, como Fats Waller, um grande pianista e que o ajudou muito nos primeiros anos de carreira.

Aos poucos, Duke foi conhecendo outros ritmos e os pianistas destride do Harlem chamaram a sua atenção. Ele também passou a ouvir Louis Armstrong e Sidney Bechet, ambos com um tipo de som com swingue e melódico ao mesmo tempo.

O Primeiro Grupo de Duke Ellington

Em 1917, Duque formou o grupo “The Duke’s Serenaders” que mais tarde passou a se chamar “The Washingtonians”. Em 1923, eles estasvam se apresentando em New York. Eles conseguiram tocar em vários clubes da cidade e receberam um convite para fazer apresentações junto com uma banda de música de dança por Nova Inglaterra, isso aconeceu em 1927.

Até que eles foram convidados para tocar no Cotton Club, um importante clube do Harlem e isso fec com que Duke e sua banda se tornassem conhecidos em todos os Estados Unidos, pois eram feitas transmissões pela rádio do clube. Foi então, que Ellington começou a compor e fez isso passando pelos mais variados estilos. Duke fez canções usando os recursos mais diversos e experimentando vários efeitos.

A sua passagem pelo Cotton Club terminou em 1931 e ele entrou lá desconhecido e saiu sendo considerado uma das “maiores estrelas negras da América”. Era sempre convidado para gravar tanto para filmes quanto para companhias discográficas.

Nessa mesma época, junto com a sua banda começou a viajar pela Europa para fazer shows, e já fazia o mesmo por todo os Estados Unidos.

As Experiências de Duke

Uma das principais características de Duke era fazer experimentações, em busca de novos sons e foi assim que gravou com Charles Mingus e John Coltrane. A sua criatividade, marca registrada, chegou ao máximo nos anos 40, quando passou a escrever também para outros artistas.

Ellington conseguiu continuar trabalhando mesmo quando o swing deixou de ser um ritmo popular e os músicos deixaram a banda. Ele fez novas parcerias e encontrou novas formas de continuar fazendo sucesso. Fez, por exemplo, músicas para vários filmes, o primeiro foi em 1929, o Black and Tan Fantasy, também compôs para Anatomy of a Murder, em 1959, que teve a participação de James Stewart. Fez também canção para Paris Blues, no ano de 1961.

Todo o seu trabalho perdeu um pouco de brilho quando a chega dos anos de 1940, mesmo assim, como gostava de experimentar, Duke não teve dificuldades para inovar, como por exemplo, em 1966 com The Far East Suite. Outro destaque, já quase no fim da vida, foi o The Afro-Eurasian Eclipse de 1971.

A Despedida de Duke

Duke em 1965 foi indicado para o prêmio Pulitzer, mas não quis aceitar e justificou dizendo que era muito cedo para ele ficar exageradamente famoso e já se sentia agraciado pelo destino com o que vinha fazendo e recebendo.

Ellington morreu no dia 24 de maior de 1974 e foi enterrado no bairro do Bronx, em New York. Para ele foi feito um grande memorial por Robert Graham, que foi colocado em 1997, no Central Park, perto da Quinta Avenida.

Ele recebeu outra homenagem póstuma em Washington D.C., onde foi aberta uma escola com o seu nome “The Duke Ellington School of the Arts”. Os alunos podem escolher entre vários cursos ligados à arte com foco em uma carreira profissional sólida.

Duke é sempre lembrando quando o assunto é música americana de qualidade e grandes nomes.

Edward Duke Ellington foi um superstar do jazz no início dos anos vinte, trinta, quarenta, e mesmo nos anos cinquenta e sessenta. A sua banda era tão famosa que passou o sucesso para seus filhos.

Edward

Duke foi creditado em sua própria vida por ser uma das figuras mais influentes do jazz nos Estados Unidos e ganhou um Prêmio Pulitzer por sua contribuição à música. Ele mesclava obras de muitos dos gigantes do jazz com uma orquestra brilhante que lhe permitiu mostrar as suas músicas, ambas as peças mais curtas e as baladas mais longas do jazz como era, com resultados impressionantes.

Vida Pessoal

Duke nasceu em 1899 e viveu com seus avós maternos, em Washington DC. Ele teve aulas de piano na infância e embora ele não estava entusiasmado para tocar piano, assistiu outros pianistas em lugares como Frank Poolroom, e isso despertou seu interesse para começar a levar sua música mais a sério.
Sua obra influenciaria dezenas de músicos, a ajudar a colocar o Harlem na lembrança como algo diferente da violência, e ser um crédito para a energia criativa que Nova York oferece aos seus moradores.

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Categoria(s) do artigo:
Músicos

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