Paulo Maluf

Filho de libaneses que decidiram apostar seus recursos na América do Sul, fundando aqui uma empresa de laminados e compensados que até hoje existe chamada Eucatex. Logo que ingressa na vida estudantil na Universidade de São Paulo (USP), se apaixona pela política e assim ingressa na vida pública durante o curso que estava fazendo de engenharia civil pela Politécnica da USP, onde faz parte da diretoria do Grêmio Estudantil até a data de sua formatura.

Paulo Maluf

Primeiro Grande Passo

Em 1954 Paulo Maluf se forma Engenheiro Civil pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, e sai da condição de líder do Grêmio Estudantil para ser o novo diretor-superintendente das empresas, que são comandadas por seu irmão mais velho, Roberto. No ano seguinte em 1955, casa-se com Sílvia Luftalla, com quem se mantém casado até hoje e teve quatro filhos e destes filhos, vieram treze netos.

Ministro

O Talento Para Vida Pública

Ele começou realmente a dar o tom da diferença na vida pública do engenheiro Paulo Salim Maluf em 1964, quando se torna vice-presidente da Associação Comercial paulistana. Deste momento Maluf está a um passo de ingressar realmente na política, graças ao seu bom relacionamento e à amizade do General Artur da Costa e Silva que fora eleito presidente para o chamado período linha dura da ditadura pelo congresso Nacional. A eleição de seu amigo particular lhe valeu a indicação para a presidência da Caixa Econômica Federal na capital paulista, fato ocorrido entre 1967 e 1968.

Filho

Chegando ao Topo do Estado

Depois de ter sido elegido indiretamente à Prefeitura da cidade de São Paulo, Maluf começa a mexer os pauzinhos para chegar ao topo dos cargos eletivos do estado: o Governo de São Paulo. Em 1977 Maluf aposta que o candidato a Presidência da república seria Sílvio Frota, mas isso não acontece devido à demissão do mesmo por Ernesto Geisel, que apoiava a abertura do regime decide apoiar João Figueiredo, indicando Laudo Natel como seu representante nas prévias da ARENA. Maluf então jogou sua cartada, visitando todos os 1261 votantes pela indicação do governador e chega à convenção chamando todos pelo nome, o que lhe faz vitorioso e governador do estado pela primeira vez com uma vitória apertada de 617 a 589.

Tentando Voltar

Depois da queda do regime militar em 1985, Paulo Maluf ficara com sua imagem bastante desgastada junto à opinião pública, o que lhe custa um amargo terceiro lugar nas eleições para o governo do estado, perdendo para o empresário Antônio Ermírio de Moraes (PTB) e o governador eleito Orestes Quércia (PMDB). Depois vieram as eleições municipais de 1988, onde disparou na liderança e foi perdendo espaço até perder a eleição na última semana antes do pleito para Luiza Erundina (PT). Nas eleições presidenciais de 1989, ficou em quinto lugar, atrás de Fernando Collor, Lula, Brizola e seu maior rival, Mário Covas. Disputa a eleição para governador em 1990 e novamente é derrotado, agora por Fleury Filho. Persistente, Maluf volta a se eleger somente em 1992, quando vence Eduardo Suplicy, fazendo com que fosse o prefeito mais bem aprovado da história da cidade.

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