Famosos Brasileiros Mais Polêmicos: Futebol e Música

Futebol e Música são dois aspectos lembrados com frequência quando o assunto são pessoas famosas do Brasil. De certa maneira a notoriedade pública faz com que qualquer evento que não seria notado se fosse feito por pessoa comum fosse como um grande acontecimento que merecem dezenas de manchetes e coberturas de longos dias por parte da imprensa especializada.

Pelé: Rei das Polêmicas

O Brasil está repleto de jogadores de futebol que são conhecidos no mundo inteiro por causa do excesso de habilidade e desempenho nas posições do campo. Porém, não é difícil de notar a existência de diversas manchetes de jogadores de futebol que estão envolvidos em polêmicas. Quanto mais sucesso no futebol, maiores são as chances de acontecer polêmicas. Até mesmo o rei do futebol já esteve envolvido com brigadas de diversos gêneros, chegou a dizer inclusive que “brasileiro não sabe votar” em plenas épocas ditatoriais.

Sócrates: Pantera Negra

O jogador de futebol Sócrates representa exemplo interessante de jogador de futebol polêmico. Na época de futebol profissional acabou liderando o movimento em favor da democracia corintiana, que funcionava como espécie de código que abolia as formas de concentração para jogos, como se fossem soldados concentrados para enfrentar a guerra. Até mesmo parte da opinião pública enxergava com olhos negativos as ações do jogador com nome de filósofo.  O irmão do jogador Raí ainda tinha gesto que o consagrou entre as mentes esquerdistas por causa do gesto com punho esquerdo levantado para comemorar os gols, fazendo alusão ao Movimento Panteras Negra que lutavam contra segregação racial nos Estados Unidos. 

Neto: Eterno 10 do Corinthians

Neto, ex-jogador do Corinthians, também é conhecido por levantar diversos tipos de polêmicas. Já ofendeu a torcida, jogou a camisa no chão e até mesmo lanço cusparadas na face de árbitro de futebol. Quando saiu dos campos de futebol continuo com o estilo marrento com comentários na imprensa esportiva ou como dirigente de futebol do Guarani, time que o revelou ao futebol profissional.

Edmundo Animal

Companheiro de Bandeirantes, Edmundo, também entra na lista dos famosos que fizeram história do futebol por causa de polêmicas. Quase esteve envolvido com casos extracampo, principalmente com casos de carnaval, como quando abandonou a concentração na Itália para ir sambar no Rio de Janeiro. Com frequência o jogador é lembrado pelo triste incidente em que esteve envolvido que culminou em morte.

Não pode esquecer ainda os constantes conflitos existentes entre Edmundo e Romário, que sempre estavam em disputa para descobrir que era o preferido do Vasco da Gama. Foi o locutor esportista Osmar Santos que concedeu o apelido de Edmundo Animal. Conforme Osmar, o apelido servia para sentido positivo e negativo, visto que ele era excepcional em técnica, mas explosivo nas ações violentas executadas por instinto. 

Adriano Imperador

Adriano foi chamado de imperador pela torcida do Inter de Milão, título que não foi conquistado nem mesmo pelo general Júlio César. Frequentemente é lembrado por causa dos seus feitos dentro do futebol. Porém, o tempo passou e depois que conquistou o campeonato nacional com o Flamengo não conseguiu voltar à velha forma do passado que o consagrou. Namoradas que quebram os seus carros no estacionamento do clube, episódios de agressão com arma dentro do carro, seguranças armados, enfim, o futebol profissional terminou rápido para o Adriano Imperador, principalmente após o primeiro caso de demissão por justa causa relatada no futebol com a dispensa do Corinthians.

Bruno: GK do Flamengo

Envolvido no maior escândalo criminalista entre jogadores de futebol brasileiro na primeira década do século XXI. Está preso sem previsão de soltura por causa do desaparecimento de Eliza Samúdio. O jogador ainda realiza treinos no sistema penitenciário. 

Felipe Melo: Carrasco da Seleção 2010

O país ficou abismado após eliminação da seleção brasileira na Copa de 2010, nas quartas-de-finais, contra a Holanda, após o grupo de Dunga liderar eliminatórias e conquistar torneiro preparatório com goleada inclusive na seleção principal da Argentina. Felipe Melo foi apontado como principal responsável em campo por desviar a bola errada que culminou no segundo gol holandês e ainda ter sido expulso.

Renato Russo: Um dos Primeiro Punks Nacionais

Considerado como um dos primeiros punks nacionais. Na juventude causou diversos tipos de polêmicas ao lutar contra a ditadura militar, assumindo diversos discursos políticos na Universidade Federal de Brasília. Começou atuar no Grupo Aborto Elétrico, onde aconteceu a primeira polêmica, depois que o baterista lançou a baqueta na sua cabeça depois que Renato errou uma música. Após a confusão, ele saiu da banda e formou a Legião Urbana.

No dia 05 de setembro de 1982, Plebe Rude e Legião Urbana dividiram o palco em festival de rock realizado na cidade de Patos, Minas Gerais. Renato Russo que acabara de sair do Aborto Elétrico estava com a banda nova que abriu o esperado show da Plebe Rude.

Depois das apresentações foram presos por tocarem a música “Voto em Branco”. A Legião Urbana entrou junto no camburão por causa da “Música Urbana 02”. No entanto a coletividade musical foi solta após todos alegarem que eram de Brasília. A polícia temeu que fossem filhos de políticos. 

Nos anos oitenta a polícia movia as universidades no sentido de bater em estudantes e professores contrários às ordenados ditadores. A censura estava com os olhos abertos e proibia de maneira constante a circulação das músicas em execuções públicas. A imprensa também percorria com críticas pesadas contra os rebeldes músicos de Brasília.  Parte dos jovens medidos como “pequenos burgueses” também entravam em conflito com a turma de punks.  Clima da época ajudou para que Renato Russo fosse conhecido por ser cara polêmico.

Não de pode ignorar o fato de que o punk nacional foi demonstrado de maneira literal no grupo de estudantes e roqueiros da Colina do Planalto Central. No ano de 1978 o filho do embaixador da África do Sul, André Fredrik Pretorius, chegou para adicionar bagagem cultural e política ao grupo que vivia se escondendo para utilizar drogas e tocar músicas de contestação contra a situação política do país. Na bagagem Pretorius trouxe diversos discos de punk da Europa que se tornaram referência entre os músicos jovens e rebeldes pertencentes à Turma da Colina. 

Artigo escrito por Renato Duarte Plantier

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