Apesar de o nome se assemelhar ao sexo masculino para nós brasileiros, a atriz Jean Acker era mulher e defendeu a classe feminina com muito bom gosto em suas participações nos anos de 1900.
Antiga, porém ainda viva pelos admiradores de seu talento, Jean que nasceu no ano de 1893 estreou nos cinemas em pequenas participações como no filme How to Be Very, Very Popular. Por não ser heterossexual ela relacionou-se com Alma Nazimona com quem viveu por muitos anos. Para infelicidade da amante ela iniciou novo relacionamento em 1923 após seu divórcio.
Sabe-se que a atriz morreu por motivos naturais aos 84 anos, sendo enterrada ao lado de sua ultima mulher Chloe Carter no cemitério de Santa Cruz na Califórnia.
Melhores filmes
Em uma eleição feita por internautas fãs da atriz Jean Acker, reuniram a lista dos melhores filmes contracenados por ela.São destaques: 1933 – Nenhuns laços da união, 1945 – Fascinado Matron, 1955 Como ser muito, muito popular e 1940 – Minha esposa favorita.
A atriz sempre viveu em um mundo de encenações e imaginação, merecendo papeis de muita importância social como escritoras, esposas de homens da mídia, entre outros.
Casamento relâmpago
Jean em 1919 tentou se casar com um homem devido às cobranças da época que não aceitavam seus relacionamentos com outras mulheres. Ela então se casa com o ator hollywwodiano Rodolfo Valentino. O fato mais engraçado é que o casamento não durou nem ao menos 6 horas, já que a atriz expulsou o atual marido da suíte do casal. Atitude que repercutiu durante muito tempo nos jornais da época frisou sempre a manchete da tentativa de Jean em gostar de homens.
Mesmo pelo casamento relâmpago como ficou conhecido Jean sempre adotou o nome de Senhora Valentino, fazendo com que o marido permanecesse durante toda a sua vida ou por um simples momento de fast-love em suas escolhas.
Os prêmios de jean
Como representante do homossexualismo em pleno século dos preconceitos Jean Acker representou e ganhou o prêmio Nobel da Paz de lésbicas e simpatizantes. Título que causou muita polêmica por parte dos jornais e pessoas afins da premiação.
No filme “Quando fala o coração” a premiação ficou não com a atriz mais com a melhor trilha sonora que fez do filme um marco na vida de Acker.
Apesar de prêmios de pequena importância a atriz é considerada um ícone do cinema por muitas outras pessoas, hoje de posições e escolhas sexuais que ainda sofrem preconceito em pleno século da modernidade. Jean é um símbolo de beleza, personalidade, garra e individualidade da mulher, deixando que sua carreira e suas muitas atuações ultrapasse qualquer má pré conceito sobre a brilhante pessoa e atriz que construiu em sal vida.
Por: Patrícia Contiero