Jean Arthur – Vida
Atriz norte-americana, Gladys Georgianna Greene recebeu o nome artístico de Jean Arthur ao iniciar seus personagens na telinha do cinema. Nasceu em 17 de outubro de 1900,seu nome foi inspirado em dois grandes heróis de toda a história, que segundo seus pais e aves imigrantes da Noruega fariam Jean brilhar. Esses heróis foram Joana Darc e Rei Arthur, personagens típicos de uma vida justa e marcada pelo heroísmo.
Durante a juventude, Jean já inspirada no cinema e nos filmes de grande sucesso, optou pela carreira de estenografa, em Manhattan, durante a Primeira Guerra Mundial. Anos depois teve seu primeiro casamento com um fotógrafo, mas no dia seguinte já cancelou o matrimônio, vindo a ser casar novamente com o produtor Frank Ross em 1932, o qual também se divorciou em 1949.
A morte da atriz em 1991 deixou uma multidão de fãs tristes e inconsolados com um simples ataque cardíaco, o qual foi fulminante para Jean. Seu nome destaca-se até hoje na calçada da fama, número 6331 de Hollywood Blvd.
O sucesso e a carreira
Após muitos testes e entrevistas dentro de sua profissão, Jean Arthur decidiu-se completamente pela vida de atriz em participações de longa e curta metragem do cinema americano. Sua estréia foi em 1923, apenas como atriz coadjuvante no filme Cameo Kirby. Em seguida aconteceu o que de fato lhe interessava o auge de sua carreira nos anos 30 e 40. Filmes como: como O Galante Mr. Deeds (1936), Do Mundo Nada se Leva (1938) e A Mulher Faz o Homem (1939), todos dirigidos por seu atual marido na época, e que consagraram Jean como um verdadeiro sucesso e melhor atriz.
A profissão de atriz desvendou em Jean muitos outros dotes como as aulas de artes dramáticas que ela lecionava na Escola de Artes da Carolina do Norte, mas precisamente na Universidade de Vassar, onde muitos alunos hoje, atores e atrizes lembram-se de Jean com muito carinho, respeito e admiração.
Jean Arthur participou ainda de muitas curtas metragens que foram sucesso nos cinemas e o top no ranking de bilheterias em todo o mundo, como em Somebody Lied em 1923, The Mad Race(1923), The Powerful Eye em 1924, entre muitos outras.
Morte e legado
Infelizmente as fatalidades sempre estão presentes na vida de atrizes famosas como Jean Arthur, que por uma parada cardíaca aos noventa anos, deixou para trás toda uma vida de fama, sucesso e brilhantes apresentações. Além de ser estrela na calçada da fama de Hollywood, Jean teve seu corpo cremado, e as cinzas jogadas ao mar, na Califórnia, fazendo de seu último adeus um momento inesquecível para fãs e pessoas próximas.
Seu legado ficou ainda mais evidente em citações com a de Charles Chaplin em suas memórias dedicadas a musa do cinema, as mesmas que defendiam Jean como uma mulher linda, uma guerreira, um anjo de pura beleza e virtudes, sem defeitos, apenas orgulho para a nação americana.
Por: Patrícia Contiero