Juliana Jabour

A mineira Juliana Jabour não teve a moda como sua primeira opção profissional. Diplomata formada em política internacional em uma universidade norte americana, foi em Londres que teve seu primeiro contato com o mundo da moda, voltando ao Brasil determinada a entrar para o mundo fashion.

Juliana Jabour

Juliana Jabour

Em 2004, Juliana já possuía sua própria marca, que carrega seu nome, Juliana Jabour, e no ano seguinte já encarou o seu primeiro desfile na Casa de Criadores, evento que lança novos nomes no mundo da moda, sendo o celeiro de novos talentos nacionais dentro da mesma cidade onde já acontecia o tão badalado Fashion Week.

Conhecida por trazer muitas referências das décadas de 70 e 80, Juliana costuma trabalhar muito em suas peças com a malharia, sendo sua marca registrada, apelidada inclusive como “A rainha da viscolycra” dentro do circuito fashion paulistano. Porém, como traço de sua busca por inovação e resultado do amadurecimento de seu trabalho, em suas últimas coleções ela tem se dedicado a explorar outros tipos de tecido, como tafetá de seda, gaze de viscose, tricoline e linho, entre outros.

Na última edição do São Paulo Fashion Week, em janeiro de 2012, a marca apresentou uma coleção inspirada no filme “Viagem a Darjeeling”, de Wes Anderson, trazendo em suas linhas e cores toda a influência da índia.

A passarela ficou repleta de estampas étnicas em uma coleção feminina e confortável. Apesar de ser uma linha de inverno, Juliana apostou em comprimentos mini e peças sem mangas, trazendo como complemento de seus looks casacos de tricot.

O desfile foi dividido em blocos de cores, dançando entre azul, carbono, cinza, magenta, preto, uva e amarelo, que compunham o visual sóbrio do inverno combinado com o calor da índia. Os babados presentes em peças mais frescas trouxeram ainda mais feminilidade ao serem colocados lado a lado dos laçarotes em detalhes.

 

Para fechar as composições, compondo o cenário indiano, a estilista preferiu os colares com dentes de animais brancos e pretos como pingente, luvas curtas de couro e botas que variavam entre o esportivo e o retrô.

A coleção é jovem e colorida, resgatando em seus tradicionais vestidos um pouco dos anos 20 ao trazer as cinturas mais baixas, enquanto em outras peças a presença do trapézio e dos maxibotões.

A marca está presente em 160 pontos de venda em todo o Brasil e já espalha seu trabalho pelo mundo, com lojas em Nova Iorque e Tóquio, e a nova coleção já deve estar disponível em Março.

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