Alfred James Pacino nasceu em 25 de Abril de 1940 no bairro pobre do Bronx, periferia de Nova Iorque. Possui ascendência italiana, uma vez que seus pais Salvatore e Rose Pacino eram filhos de imigrantes italianos vindos da cidade de Corleone, na região da Sicília e que vieram para os Estados Unidos.
Os Estudos
No final da década de sessenta foi estudar sob a tutela de Lee Strasberg, que avaliou a terapia como melhor alternativa para sua juventude e adolescência, marcadas pela pobreza e tristeza, frutos da separação de seus pais ainda na infância. Era tão clara sua pobreza que por vezes não podia chegar às audições, por não ter dinheiro para pegar o transporte coletivo.
Mesmo diante de todas as dificuldades, o talento de Pacino venceu todos os obstáculos coroando essa fase inicial de sua carreira ganhando um “Obbie Award” por sua atuação na peça “The Indian wants in Bronx” e um pouco depois, receberia um “Tony Awards” por seu trablho em outra peça “Does the tiger wear a necktie?”. Al Pacino estava a um passo da estréia no cinema.
A Estréia no Cinema
Sua estréia na mídi que o consagraria anos mais tarde aconteceu em 1969 no filme “Me Natalie”, tendo uma série de pequenas participações nos anos seguintes, até que em 1971 seu talento aparece para os bastidores do cinema no filme “The panic in Needle Park”, onde sua brilhante atuação lhe rendeu a atenção do diretor Francis Ford Coppolla, que o chamaria em breve para um sucesso que lhe garantiria o nome no meio.
O Sucesso
Através de Coppola surgiu o convite para que fizesse os testes para seu novo filme, The Godfather em 1972, onde tentaria pegar o papel de Michael Corleone, o herdeiro do poderoso chefão. Apesar de algumas reprovações nos testes e da rejeição da crítica pela escolha do novato, visto que grandes atores consagrados pleitearam o papel ao diretor, Pacino ganhou o papel por intervenção de Coppola, que seguiu sua intenção e como todos sabem, não poderia ter sido mais certa sua atitude.
A atuação no filme de Coppola rendeu uma indicação para o Oscar de melhor ator coadjuvante, onde nesta década ainda reuniu mais três indicações até o final da década de 70, todas elas para melhor ator.
O Ostracismo
Na década de 80 a carreira de Al Pacino entrou numa curva descendente, com as suas atuações não sendo muito bem vistas pela crítica, o único ponto de destque para sua carreir foi a indicação para o Globo de Ouro com o filme Scarface, película na qual vive um poderoso traficante de drogas cubano. Deste filme de Brian de Palma, surge uma grande amizade com Michelle Pfeiffer, onde trabalhariam novamente em Frankie & Johnnie, no ano de 1992.
Volta por Cima
Seu reencontro com os prêmios da Academia se deu em 1993, por sua atuação no filme do diretor Martin Brest, “Scent of a woman”, onde vive a pele de um militar reformado, de gênio terrível e ainda por cima cego. Chegaria a glória sendo indicado também neste ano como melhor ator coadjuvante no filme “Glengarry Glenn Ross”, feito somente repetido uma única vez pela atriz Julianne Moore.